Foto: Vinicius Becker (Diário)
Com o tempo firme registrado neste sábado e domingo (5 e 6), muitos santa-marienses aproveitaram para sair de casa. Diferentes eventos marcaram o domingo ensolarado na cidade.
Na Vila Belga, o tradicional Brique movimentou o bairro com expositores e visitantes. Feiras de roupas também atraíram o público em outros pontos da cidade. Já no campus da UFSM, música ao vivo e grande circulação de pessoas marcaram a programação do tradicional Viva o Campus.
Viva o Campus
Na UFSM, o Largo do Planetário se transformou em ponto de encontro em mais uma edição do Viva o Campus. Famílias, casais e grupos de amigos circularam pelo espaço, muitos com cadeiras e chimarrão na mão. Entre os que aproveitaram o dia de céu limpo estava Cleuza Maria Gardin, 60 anos, professora de anos iniciais e natural de Nova Palma. Deitada sobre uma árvore próximo ao planetário, ela resolveu sair de casa e aproveitar o domingo de sol.
– Lindo, maravilhoso, receber essa energia, aproveitando esse sol.
Coelhoterapia

Outra forma que muitos aproveitaram foi na coelhoterapia. Criado a partir da convivência entre estudantes e coelhos de laboratório, um projeto de extensão da UFSM tem levado bem-estar e momentos de afeto a escolas, lares de idosos e em eventos como neste domingo. Durante o evento os santa-marienses poderam fazer carinho, e relaxar com o projeto coordenado pela professora Priscila Becker Ferreira Burdulis, do curso de Zootecnia, o projeto é vinculado ao laboratório de cunicultura da universidade. A proposta surgiu após estudantes de Zootecnia e Medicina Veterinária relatarem a ideia de levar para fora das instituição o projeto.
– Atualmente, a gente tem um programa de extensão que é consiste num projeto que a gente leva os animais até escolas, até clínicas e também a gente recebe visitação das crianças e adultos e também dos acadêmicos e profissionais da universidade que tem interesse em ter esse momento de lazer, né, junto com os animais que esse contato proporciona um bem-estar, a pessoa se fica mais mais calma – explica Priscila.

A coelhoterapia não tem restrição de idade e busca atingir diferentes públicos, incluindo crianças, idosos, profissionais da saúde e da educação. Além da interação, o projeto também tem caráter educativo já que informa sobre como cuidar dos coelhos como pets e alerta para os cuidados necessários, especialmente em períodos como a Páscoa, quando muitos filhotes são adotados e depois abandonados segundo a professora.
– A ideia também é mostrar para a população a importância da cunicultura, que o coelho pode ser também um pet.
A equipe mantém atualizações sobre o projeto nas redes sociais do LabCuni, onde também é possível saber como agendar visitas e acompanhar futuras ações.